Aqui está uma ideia genial
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“ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém são nulos a resolver crises. Não têm austeridade, nem a concepção, nem o instinto politico, nem a experiencia que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos politicos. A politica de acaso, politica de compadrio, politica de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação, por corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possivel conservar a sua independência?”
(Eça de Queiroz, 1867 in “O distrito de Évora”)
Afinal, estamos como em 1867...!!!!!
Isto é uma trapalhada bem urdida, todos têm o rabo entalado, qual interesse nacional qual quê, cada um defende a sua dama e os seus interesses mais egoístas.
Vinganças pessoais, defesas de cores, facadas às costas dos adversários, como se todos fossem parvos e não desse para ver, mas o descaramento é tanto que qualquer sonso vê.
No fundo o que se tem em mente é salvar o PSD de demolidora derrota em eleições.
Como o governo do PSD falhou a toda a prova, vem agora o Presidente da República sugerir um governo de salvação nacional com os três partidos do arco da governação (mais uma troika).
Como sabe que se marcasse eleições haveria uma derrota colossal para o PSD e CDS que os envergonharia para a história, é de toda a conveniência contornar essa opção, nada melhor que aproveitar e sugestionar a inevitável governação pelos três grandes partidos de modo a poderem impor a austeridade exigida pela troika sem desatar tudo à batatada.
Só que já vem tarde, porque é que não se lembrou disso aquando do pec IV? É que já havia acordo com a União Europeia e tudo indica tinha-nos livrado da troika.
Mas como sabemos, nessa altura era mais importante dar oportunidade ao seus amigos do PSD de ir ao pote e livrar-se do odioso Sócrates que o interesse nacional. Pois é, agora como diz o povo: tarde piaste.
Claro que colando o PS ao 2º resgate e às medidas de austeridade na redução dos 4,7 mil milhões aliviaria a direita do desastre eleitoral que se prevê a penalize.
Assim mais uma vez faria um grande favor aos seus amigos e claro tudo pelo interesse nacional.
Então mas o interesse nacional só existe quando dá jeito?
Na altura do pec IV é que era de ser pensado no interesse nacional e encontrar um compromisso entre os três. Aliás entre entre os quatro porque o Presidente comprometia-se a um esforço esquecer mágoas e aceitar Sócrates.
Eleições é a solução, até há a vantagem de se poderem juntar às autárquicas é só juntar mais um boletim, porquê tanta estratégia?
Assim tira-se a limpo se afinal alguém votou na solução PSD/CDS e rectifica o seu voto, é que parece ninguém os ter eleito tal o desastre da sua governação.
http://www.cm-terrasdebouro.pt/
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