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nabodogato

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Fechou a Ginjinha de São Roque

                                                     

 

No final do ano de 2007 fechou mais uma casa carismática do BA, a Ginjinha de São Roque.

Lá tem o Sr. Fernando de procurar novo espaço para ocupar os seus dias.

O Prédio foi vendido e com ele o espaço comercial.

Esta casa tinha uma característica muito especial que a devia ao seu sócio gerente, patrão, chefe de balcão, colega, companheiro, amigo, ao seu bom feitio, ao seu bom humor e ao seu profissionalismo, ou seja o Sr. Fernando.

Por vezes a vida pregava partidas aos residentes do bairro e lá se recorria ao sr . Fernando, ou para descontar um cheque que só era para meter no fim do mês, ou ele avançava com algum para fazer face a uma emergência, era uma porta sempre aberta com quem sempre se podia contar.

Não se tem ideia de ele levantar a voz para ninguém, é um homem bom como já há poucos, tira a camisa para a dar ao próximo, apesar de estar numa zona difícil, aposto que alguns lhe terão pregado alguns calotes mas nunca o ouvi denunciar ninguém por más contas.

Bom e afagar o estômago sem contrapartida monetária era pela certa, bastava que se fosse sincero e contasse a realidade, imediatamente ele servia como se do cliente mais rico se tratasse.

Aparte de constar no livro de honra dos seus clientes, garanto que o lugar era do melhor e do mais carismático que Lisboa já teve.

Fica-me a saudade da sua frase acompanhada com um sorriso malandreco: vai desejar tomar algo?

 

Foto Zemel

Ena pá c'um catano

Oiço a frase e não gosto muito.

Está claro que se não se der muita importância tanto melhor, porque um dia destes passa de moda e pronto fica o assunto arrumado.

Assim como as expressões: é do Carvalho, é do caraças, ena c'um caneco, ai o carapau, ai o carapuças, ena com catrina são expressões que  sempre ouvi dizer a pessoas que descuidadamente pela emoção do dialogo recorriam em lugar de dizerem a asneira que ia para sair.

Ou será que estou enganado?

Daí que a expressão: ena c'um catano , que penso ser apenas utilizada na beira baixa, não acho de bom tom a sua utilização.

Claro que a banalização da expressão lhe tirou a carga asneirenta subjacente, mas a razão está lá.

De certo que no Minho ou na zona do grande Porto estas expressões não deverão ter utilização, porque a palavra evitada é mais utilizada.

É só um desabafo.

 

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