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nabodogato

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Albino Forjaz de Sampaio

Tenho um amigo que quando alguém faz uma exposição mais prolongada sobre qualquer assunto, ele imediatamente remata como assinatura:

Albino Forjaz de Sampaio

Puta c'o pariu.

Sempre achei curiosa esta atitude, mas nem eu nem ele sabia o porquê deste dito.

Acontece que um dia obtive uma explicação.

Então segundo li, é a Albino Forjaz de Sampaio que se atribui a criação do requerimento, dado que era muito solicitado à época por pessoas que não sabiam ler nem escrever, que pretendiam favores do reino e a ele recorriam para que por escrito formulasse o seu pedido para ser entregue nas Cortes.

E até obtive outro esclarecimento, o porquê da expressão: a rogo.

Ou seja, ele assinava a rogo de fulano  tal, por não saber assinar.

É que numa circunstância qualquer, acompanhei uma pessoa amiga a um banco para levantar uma importância, e foi-me dito pela funcionária com um ar ameaçador: escreva arrogo e assine.

Aquilo dizia-me qualquer coisa, mas confesso que de repente, num banco, nunca mais descortinava o porquê da expressão, mas fiquei com a pulga atrás da orelha.

Não fugindo do tema, parece, consta-se, que nem sempre os individuos que  a ele recorriam viam as suas pretenções satisfeitas, pelo que criou-se alguma animosidade em relação à sua pessoa, daí que sempre que se referia o nome dele rematavam com: puta c'o pariu.

Não consegui ter em mão o documento em que me baseio para dizer o que digo, mas comprometo-me a posteriormente identificar o documento logo que o encontre, até porque a minha memoria já vai sendo muito falível.

É que, nos dados e na biografia que consultei do escritor não vi esta referência, mas fica a promessa, contudo se estiver a fazer alguma confusão, garanto que é involuntária.

Albino Fojaz Sampaio

Puta c'o pariu

 

 

Castelbranquinho

Tenho uma amiga que criou a expressão: Castelbranquinho .

É uma amiga que foi, por partidas do destino um dia viver para Castelo Branco.

Acontece que ela era muito urbana e o ambiente de uma cidade de província é um pouco difícil de aceitar e compreender.

Daí que ela tenha sentido algum dissabor pelas atitudes menos agradáveis para com a sua maneira de ver o mundo e o compartilhar.

Acontece que nos ambientes provincianos, até pela sua pequenez , toda a gente em pouco tempo  fica a conhecer com muita facilidade os passos dados pelo vizinho, o seu modo de vida, a sua forma de estar na vida,  que é um dos pontos fracos do ser humano a curiosidade sobre a intimidade do próximo e claro isso facilmente provoca críticas e comentários nem sempre muito agradáveis para o visado.

Ora, isso foi o suficiente para ela criar algum asco às gentes de Castelo Branco.

Daí que aos sujeitos menos polidos e menos educados, mais metediços e mais críticos , ela apelidasse de Castelbranquinhos .

No entanto com o sua crítica, trouxe-me ao de cima certas características que  são apanágio destas gentes e que a mim nunca me tinha passado pela cabeça, mas que reconheço alguma lógica ou até razão.

Ou seja , é verdade que as gentes dessa região têm algumas características que são diferentes das outras regiões, tais como:

...

(não queriam mais nada que eu disse mal dos gajos da minha terra)

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